segunda-feira, 17 de novembro de 2008

as novas recomendações da OMS sobre alimentação saudável

Quais as novas recomendações da OMS sobre alimentação saudável?
Quais as novas recomendações da OMS sobre alimentação saudável? Com o intuito de contribuir para a promoção da saúde e para a prevenção da obesidade e de outras doenças crónicas ligadas à alimentação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a iniciativa denominada “Estratégia Global de Alimentação, Actividade Física e Saúde”, que foi aprovada por 192 países, na Assembleia Mundial de Saúde, realizada em Maio de 2004. O objectivo desta iniciativa é promover e proteger a saúde orientando o desenvolvimento de acções sustentáveis nos níveis comunitário e regional, de forma a contribuir para reduzir as taxas de doenças e mortes relacionadas com a alimentação inadequada e a inactividade física nas populações. A Estratégia Global recomenda acções que incrementem o conhecimento dos indivíduos sobre escolhas alimentares mais saudáveis e, pela primeira vez, prevê acções que modifiquem o ambiente de modo a tornar as escolhas saudáveis realmente factíveis. Ou seja, reconhece que não basta informar os indivíduos sobre a importância da alimentação saudável e da prática regular de actividade física, mas há que intervir sobre o ambiente de modo a torná-lo facilitador de práticas alimentares adequadas e da prática de actividade física. Em relação à actividade física, a Estratégia Global recomenda que se acumule pelo menos 30 minutos de actividade física regular, de intensidade moderada na maior parte dos dias da semana, sendo que uma maior quantidade de actividade física pode ser necessária para o controlo do peso. Em relação à alimentação, a OMS na Estratégia Global recomenda:
Controlar o balanço energético (equilibrar as calorias ingeridas e gastas pelo organismo) e o peso saudável;
Limitar o consumo de gorduras totais, substituir o consumo de gorduras saturadas por insaturadas e eliminar o consumo de gorduras trans;
Aumentar o consumo de frutas, vegetais, cereais integrais e castanhas;
Limitar o consumo de açúcares livres;
Limitar o consumo de sal (sódio) de todas as fontes e assegurar que o sal seja iodado. Entre as recomendações da Estratégia Global acima citadas, tem sido dada prioridade, em âmbito internacional, ao incentivo ao aumento do consumo de frutas e vegetais. O baixo consumo de frutas e vegetais está entre os dez principais factores de risco associados à ocorrência de doenças crónicas não transmissíveis. O aumento do consumo desses alimentos traz impactos positivos sobre a saúde porque: contribui para a diminuição do consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar, fornece vitaminas, minerais e fibras necessários para o pleno funcionamento do organismo e contribui para o controlo do peso. Estudos científicos demonstram que o risco de adoecimento por doenças crónicas diminui com o consumo de pelo menos cinco porções diárias de frutas e legumes (cerca de 400g) e que a protecção é maior quanto maior for o consumo desses alimentos.

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